O ma-ra-vi-lho-so texto a seguir eu copiei de um site quando em busca do arquétipo de mulher selvagem. Por que? Estou profundamente desconfiada que sou um exemplar... Pra ter certeza, só lendo Mulheres Que Correm Com os Lobos. ^^
Nesta crônica quero fazer uma homenagem a um tipo especial de mulher. Eu a chamo de mulher selvagem. Sua beleza é arisca, arredia aos modismos. Ela encanta por um não-sei-quê indefinível... mas que também agride o olhar. É um tipo raro e não tem habitat definido: vive em Catmandu, mora no prédio ao lado ou se mudou ontem para Barroquinha. E não deixou o endereço.
A mulher selvagem em quase tudo é uma mulher comum: pega metrô lotado, aproveita as promoções, bota o lixo para fora e tem dia que desiste de sair porque se acha um trapo. Porém em tudo que faz exala um frescor de liberdade. E também dá arrepios: você tem a impressão de que viu uma loba na espreita. Você se assusta, olha de novo... e quem está ali é a mulher doce e simpática, ajeitando dengosa o cabelo, quase uma menininha. Mas por um segundo você viu a loba, viu sim. É ela, a mulher selvagem.
A sociedade tenta mas não pode domesticá-la, ela se esquiva das regras. Quando você pensa que capturou, escapole feito água entre os dedos. Quando pensa que finalmente a conhece, ela surpreende outra vez. Tem a alma livre e só se submete quando quer. Por isso escolhe seus parceiros entre os que cultuam a liberdade. E como os reconhece? Como toda loba, pelo cheiro, por isso é bom não abusar de perfumes. Seu movimento tem graça, o olhar destila uma sensualidade natural - mas, cuidado, não vá passando a mão. Ela é um bicho, não esqueça. Gosta de afago, mas também arranha.
Repare que há sempre uma mecha teimosa de cabelo: é o espírito selvagem que sopra em sua alma a refrescante sensação de estar unida a Terra. É daí que vem sua beleza e força. E sua sabedoria instintiva. Sim, ela é sábia pois está em harmonia com os ritmos da Natureza. Por isso conhece a si mesma, sabe dos seus ciclos de crescimento e não sabota a própria felicidade. Como todo bicho ela respeita seu corpo mas nem sempre resiste às guloseimas. Riponga do mato, Gabriela brejeira? Não necessariamente, a maioria vive na cidade. E há dias paquera aquele pretinho básico da vitrine. E adora dançar em noite de lua. Ah, então é uma bruxa... Talvez, ela não liga para rótulos. Sabe que a imensidão do ser não cabe nas definições.
Mulheres gostam de fazer mistério. Ela não, ela é o mistério. Por uma razão simples: a mulher selvagem sabe que a vida é uma coisa assombrosa e perfeita e vive o mais sagrado dos rituais. Ela sente as estações e se movimenta de acordo com os ventos, rindo da chuva e chorando com os rios que morrem. Coleciona pedrinhas, fala com plantas e de uma hora para outra quer ficar só, não insista.
Não, ela não é uma esotérica deslumbrada mas vive se deslumbrando: com as heroínas dos filmes, aquela livraria nova, o CD do fulano... Ela se apaixona, sonha acordada e tem insônia por amor. As injustiças do mundo a angustiam mas ela respira fundo e renova sua fé na humanidade. Luta todos os dias por seus sonhos, adormece em meio a perguntas sem respostas e desperta com o sussurro das manhãs em seu ouvido, mais um dia perfeito para celebrar o imenso mistério de estar vivo.
Ela equilibra em si cultura e natureza, movendo-se bela e poética entre os dois extremos da humana condição. Ela é rara, sim, mas não é uma aberração, um desvio evolutivo. Pelo contrário: ela é a mais arquetípica e genuína expressão da feminilidade, a eterna celebração do sagrado feminino. Ela está aí nas ruas, todos os dias. A mulher selvagem ainda sobrevive em todas as mulheres mas a maioria tem medo e a mantém enjaulada. Ela é o que todas as mulheres são, sempre foram, mas a grande maioria esqueceu.
Felizmente algumas lembraram. Foram incompreendidas, sim, mas lamberam suas feridas e encontraram o caminho de volta à sua própria natureza. Esta crônica é uma homenagem a ela, a mulher selvagem, o tipo que fascina os homens que não têm medo do feminino. Eles ficam um pouco nervosos, é verdade, quando de repente se vêem frente a frente com um espécime desses. Por isso é que às vezes sobem correndo na primeira árvore. Mas é normal. Depois eles descem, se aproximam desconfiados, trocam os cheiros e aí... Bem, aí a Natureza sabe o que faz.
Ricardo Kelmer.
domingo, 16 de setembro de 2007
quinta-feira, 28 de junho de 2007
Have you really loved a woman?
Olá a todos! ^^
Bem vindos outra vez, mais uma vez, e, dessa vez, sejam bem vindos mesmooooooo...
Estou mudando. Demorou, mas aê! Agora sim, eu estou viva....
Para alegrar o dia aqui vai um texto que me foi enviado por email. Não tem o nome do autor, mas parabéns pra ele!
É esse o tipo de homem que eu quero e que vou lutar pra conseguir. Mas só quando sobrar uma vaguinha na minha agenda que agora to com projetos mil e conhecendo melhor uma pessoa muito legal: EU!
Antes de se atirarem em qualquer coisa que se mexa só por que estão sozinhas, meninas, pensem um pouco se vocês não merecem coisa melhor. Se sim ou não, vai mudar e ser digna. Sempre tem algo a melhorar nas nossas vidas. Deus faz a parte dele, mas precisa das nossas mãos pra construir a obra! E rapazes, leiam o texto com atenção também. Seja digno da mulher que você idealiza(sim, por que eu sei que você idealiza).
A ARTE DE GOSTAR DE MULHERES
Ainda nos meus tempos de graduação em jornalismo na Uerj, fui assistir a uma palestra do fotógrafo André Arruda, que foi do JB, Globo e trabalhava, entre outras coisas, com moda.
Em determinado momento da palestra ele relatava a sua experiência em fotografar nu artístico e soltou a seguinte frase: "para fotografar nu feminino é preciso gostar de mulher".
Eu sorri, porque na minha cabeça aquilo parecia meio óbvio, mas antes que qualquer um fizesse algum comentário ele completou:
- Não se trata de gostar de mulher no sentido sexual, ter tesão por mulher nua, essas coisas.Isso pode ter também. Mas se trata de gostar de mulher em um sentido mais profundo. Gostar do universo feminino.
Observar que cada calcinha é única, tem uma rendinha diferente e ficar entretido com isso - afirmou.
O fato é que eu concordo com o conceito do Arruda sobre gostar de mulher.Não basta ser heterossexual, o machão latino. Para gostar de verdade de uma mulher são necessários outros requisitos que são raros. Por isso a mulherada anda tão insatisfeita. Sensibilidade é fundamental. Paciência também. O homem que não tem paciência para escutar a necessidade que a mulher tem de falar, ou sensibilidade para cativá-la a cada dia não gosta de mulher.Pode gostar de sexo com mulher. O que é bem diferente. Gostar de mulher é algo além, é penetrar em seu universo, se deliciar com o modo com que ela conta todo o seu dia, minuto por minuto, quando chega do trabalho. Ficar admirando seu corpo, ser um verdadeiro devoto do corpo feminino, as curvas, o cabelo, seios.Mas também cultuar a sagacidade feminina, sua intuição, admirar seu sorriso que é muito mais espontâneo que o nosso.
Gostar de mulher é querer fazer a mulher feliz. Levar flores no trabalho sem nenhum motivo a não ser o de ver seu sorriso. É escutar pacientemente todas as queixas da chefa rabugenta, que provavelmente é assim porque seu homem não gosta de mulher. O homem que gosta de mulher não está preocupado em quantas mulheres ele comeu durante a vida, mas sim com a qualidade do sexo que teve. Quantas mulheres ele realizou sexualmente, fazendo-as se sentirem desejadas, amadas, únicas, deusas, na cama e na vida.
O homem que gosta de mulher não come mulher. Ele penetra não só no corpo, mas na alma, respirando, sentindo, amando cada pedacinho do corpo, e, é claro, da personalidade.
"Para viver um grande amor é necessário ser de sua dama por inteiro" afirmou Vinícius de Moraes no poema; Para viver um grande amor. Para amar verdadeiramente uma mulher o homem deve ser totalmente fiel, traí-la, jamais.
Amá-la até a raiz dos cabelos. Admirá-la, se deixar apaixonar todo dia pelo seu sorriso ao despertar e principalmente conquistá-la, seduzi-la, como se fosse a primeira vez. O homem que não tem paciência, nem excitação, nem competência para lhe seduzir várias e várias vezes, esse, minha amiga, não se iluda, não gosta nem um pouco de mulher.
Conquistar o corpo e a alma de uma mulher é algo tão gratificante que tem que ser tentado várias vezes. Só que alguns homens, os que não gostam de mulher, querem conquistar várias mulheres. Os que gostam de mulher é que conquistam várias vezes a mesma mulher. E isso nos gratifica, nos fortalece e nos dá uma nova dimensão.
A dimensão da poesia, do amor e em última instância do impenetrável universo feminino. Mas atenção amigos que gostam de mulher: gostar de mulher e penetrar em seu universo não é torná-las cativas e sim libertá-las, admirá-las em sua insuperável liberdade.
Uma das músicas com que mais me identifico é uma em inglês - por incrível que pareça, para um nacionalista e antiimperialista convicto. É a Have you really loved a woman?. É do cantor Bryan Adams. A música foi tema do filme Don Juan de Marco, e em uma tradução livre quer dizer "você já amou realmente uma mulher? Em toda a música o cantor fala sobre a necessidade de se conhecer os pensamentos femininos, sonhos, darem-la apoio, para amar realmente uma mulher.
Essa música é perfeita. Como se vê, gostar de comer mulher é fácil.Agora gostar de mulher é dificílimo.Precisa ser macho de verdade para isso.
Quem se habilita??
Bem vindos outra vez, mais uma vez, e, dessa vez, sejam bem vindos mesmooooooo...
Estou mudando. Demorou, mas aê! Agora sim, eu estou viva....
Para alegrar o dia aqui vai um texto que me foi enviado por email. Não tem o nome do autor, mas parabéns pra ele!
É esse o tipo de homem que eu quero e que vou lutar pra conseguir. Mas só quando sobrar uma vaguinha na minha agenda que agora to com projetos mil e conhecendo melhor uma pessoa muito legal: EU!
Antes de se atirarem em qualquer coisa que se mexa só por que estão sozinhas, meninas, pensem um pouco se vocês não merecem coisa melhor. Se sim ou não, vai mudar e ser digna. Sempre tem algo a melhorar nas nossas vidas. Deus faz a parte dele, mas precisa das nossas mãos pra construir a obra! E rapazes, leiam o texto com atenção também. Seja digno da mulher que você idealiza(sim, por que eu sei que você idealiza).
A ARTE DE GOSTAR DE MULHERES
Ainda nos meus tempos de graduação em jornalismo na Uerj, fui assistir a uma palestra do fotógrafo André Arruda, que foi do JB, Globo e trabalhava, entre outras coisas, com moda.
Em determinado momento da palestra ele relatava a sua experiência em fotografar nu artístico e soltou a seguinte frase: "para fotografar nu feminino é preciso gostar de mulher".
Eu sorri, porque na minha cabeça aquilo parecia meio óbvio, mas antes que qualquer um fizesse algum comentário ele completou:
- Não se trata de gostar de mulher no sentido sexual, ter tesão por mulher nua, essas coisas.Isso pode ter também. Mas se trata de gostar de mulher em um sentido mais profundo. Gostar do universo feminino.
Observar que cada calcinha é única, tem uma rendinha diferente e ficar entretido com isso - afirmou.
O fato é que eu concordo com o conceito do Arruda sobre gostar de mulher.Não basta ser heterossexual, o machão latino. Para gostar de verdade de uma mulher são necessários outros requisitos que são raros. Por isso a mulherada anda tão insatisfeita. Sensibilidade é fundamental. Paciência também. O homem que não tem paciência para escutar a necessidade que a mulher tem de falar, ou sensibilidade para cativá-la a cada dia não gosta de mulher.Pode gostar de sexo com mulher. O que é bem diferente. Gostar de mulher é algo além, é penetrar em seu universo, se deliciar com o modo com que ela conta todo o seu dia, minuto por minuto, quando chega do trabalho. Ficar admirando seu corpo, ser um verdadeiro devoto do corpo feminino, as curvas, o cabelo, seios.Mas também cultuar a sagacidade feminina, sua intuição, admirar seu sorriso que é muito mais espontâneo que o nosso.
Gostar de mulher é querer fazer a mulher feliz. Levar flores no trabalho sem nenhum motivo a não ser o de ver seu sorriso. É escutar pacientemente todas as queixas da chefa rabugenta, que provavelmente é assim porque seu homem não gosta de mulher. O homem que gosta de mulher não está preocupado em quantas mulheres ele comeu durante a vida, mas sim com a qualidade do sexo que teve. Quantas mulheres ele realizou sexualmente, fazendo-as se sentirem desejadas, amadas, únicas, deusas, na cama e na vida.
O homem que gosta de mulher não come mulher. Ele penetra não só no corpo, mas na alma, respirando, sentindo, amando cada pedacinho do corpo, e, é claro, da personalidade.
"Para viver um grande amor é necessário ser de sua dama por inteiro" afirmou Vinícius de Moraes no poema; Para viver um grande amor. Para amar verdadeiramente uma mulher o homem deve ser totalmente fiel, traí-la, jamais.
Amá-la até a raiz dos cabelos. Admirá-la, se deixar apaixonar todo dia pelo seu sorriso ao despertar e principalmente conquistá-la, seduzi-la, como se fosse a primeira vez. O homem que não tem paciência, nem excitação, nem competência para lhe seduzir várias e várias vezes, esse, minha amiga, não se iluda, não gosta nem um pouco de mulher.
Conquistar o corpo e a alma de uma mulher é algo tão gratificante que tem que ser tentado várias vezes. Só que alguns homens, os que não gostam de mulher, querem conquistar várias mulheres. Os que gostam de mulher é que conquistam várias vezes a mesma mulher. E isso nos gratifica, nos fortalece e nos dá uma nova dimensão.
A dimensão da poesia, do amor e em última instância do impenetrável universo feminino. Mas atenção amigos que gostam de mulher: gostar de mulher e penetrar em seu universo não é torná-las cativas e sim libertá-las, admirá-las em sua insuperável liberdade.
Uma das músicas com que mais me identifico é uma em inglês - por incrível que pareça, para um nacionalista e antiimperialista convicto. É a Have you really loved a woman?. É do cantor Bryan Adams. A música foi tema do filme Don Juan de Marco, e em uma tradução livre quer dizer "você já amou realmente uma mulher? Em toda a música o cantor fala sobre a necessidade de se conhecer os pensamentos femininos, sonhos, darem-la apoio, para amar realmente uma mulher.
Essa música é perfeita. Como se vê, gostar de comer mulher é fácil.Agora gostar de mulher é dificílimo.Precisa ser macho de verdade para isso.
Quem se habilita??
sábado, 12 de maio de 2007
Domingo das Mães na casa de Joana
E eu bebi.
Foram 4 cervejas, meio litro de vinho, uma pizza e uma carteira. Se serviu? Claro. As vezes tudo que agente precisa é ficar perto de alguem que goste mesmo de você. Não precisa ficar gastando dezenas de lenço de papel e chorar as pitangas no ombro do inocente. Basta estar perto e ficar calado, ou fazer algum comentário sobra a morte dos perus na Angola. Basta estar perto.
Acho que é isso que sinto realmente falta as vezes. Não que eu nunca sinta vontade de dar uns picotes com o gatão do vizinho, mas carência se mata com atenção, e não com uma trepada "felomenal" (não que isso não resolva! Mas depende do parceiro...).
Se eu esqueci? Loooogico que não. Não mesmo. Mas eu vou. Nada de me recolher, to é caçando sarna pra me coçar, pois tem coisa mais gostosa que aquela sensação de que você vai vomitar quando vê a pessoa, simplesmente por que aparentemente tem dezenas de coisas vivas dentro do seu estômago que querem desesperadamente sair? Mas cá pra nós, você que está aí lendo... é bom ou não é?
Pior que é. Já li matérias que diziam que o ser humano gosta de sofrer. E como. Bem, eu não dou muito valor. Prefiro apreciar o lado bom das coisas. Em vez de ficar em casa chrando por que minha mãe morreu e eu não vou poder gastar minhas economias com um presente pra ela eu prefiro sair, livre e solta no dia das mães em que está todo mundo preso em casa. Certamente seria muito bom se minha mãe fosse viva, mas ela não é, entãoooo...
Há quem diga que eu não tenho coração. Mentira. Sinto o tonto batendo aqui dentro, se apertando ante as lembranças ruins que me programei a chutar. SEMPRE.
Simples assim? Acho que é. Tô dolorida, magoada, meio de pileque, mas quer saber? Eu quero é mais. E Vida, prepare-se, pois aqui vou eu...
Foram 4 cervejas, meio litro de vinho, uma pizza e uma carteira. Se serviu? Claro. As vezes tudo que agente precisa é ficar perto de alguem que goste mesmo de você. Não precisa ficar gastando dezenas de lenço de papel e chorar as pitangas no ombro do inocente. Basta estar perto e ficar calado, ou fazer algum comentário sobra a morte dos perus na Angola. Basta estar perto.
Acho que é isso que sinto realmente falta as vezes. Não que eu nunca sinta vontade de dar uns picotes com o gatão do vizinho, mas carência se mata com atenção, e não com uma trepada "felomenal" (não que isso não resolva! Mas depende do parceiro...).
Se eu esqueci? Loooogico que não. Não mesmo. Mas eu vou. Nada de me recolher, to é caçando sarna pra me coçar, pois tem coisa mais gostosa que aquela sensação de que você vai vomitar quando vê a pessoa, simplesmente por que aparentemente tem dezenas de coisas vivas dentro do seu estômago que querem desesperadamente sair? Mas cá pra nós, você que está aí lendo... é bom ou não é?
Pior que é. Já li matérias que diziam que o ser humano gosta de sofrer. E como. Bem, eu não dou muito valor. Prefiro apreciar o lado bom das coisas. Em vez de ficar em casa chrando por que minha mãe morreu e eu não vou poder gastar minhas economias com um presente pra ela eu prefiro sair, livre e solta no dia das mães em que está todo mundo preso em casa. Certamente seria muito bom se minha mãe fosse viva, mas ela não é, entãoooo...
Há quem diga que eu não tenho coração. Mentira. Sinto o tonto batendo aqui dentro, se apertando ante as lembranças ruins que me programei a chutar. SEMPRE.
Simples assim? Acho que é. Tô dolorida, magoada, meio de pileque, mas quer saber? Eu quero é mais. E Vida, prepare-se, pois aqui vou eu...
O começo no fim...
A muito amada amiga Formiga Pequenina deu a idéia, eu pensei um pouco e, deixando a preguiça de lado, resolvi criar o bendito blog, que não será lido, não será aclamado, mas ao menos quando eu for acertar as contas com São Pedro vou poder dizer:"Como assim eu nunca fiz nada pela humanidade? Puts, eu fiz um blog!" e talvez o velhinho dê uma lida e me deixe tirar minhas merecidas férias...
Eu sou aquela de aura nebulosa, aquela que, como você, está em frequente e incessante mudança. Sou de todas as cores e mudo tão rápido que se você resolver piscar talvez eu já tenha evanescido em meu turbilhão de cores... Por vezes sóbria e sombria, por vezes tresloucada, eis que sigo, como o Louco, aquele sem número, sem dar muita trela ao bendito cão mordendo minha canela...
E minha apresentação aqui começa pelo fim de uma paixão.
Como é estranho se apaixonar meu Deus! Eu pensei que já tivesse, mas qual nada! Essa foi daquelas certeiras, que deixam a boca seca, noites insones e aquela sensação de borboletas no estômago. Clichê? Se você pensou assim é por que nunca se apaixonou. Não pense que irá prever, que vai poder se defender, que é tudo uma bobagem dos romancistas. É real.
Tudo começou tão de repente que, quando me dei conta já estava lá, olhando para aqueles olhos claros e sentindo calafrios. Em um gesto simples, de compartilhar um doce, sim, lá estava minha ruína(sou dramática, bom ir se acostumando...). Quando aqueles lábios cálidos tocaram meus dedos foi como se uma descarga elétrica percorresse meu corpo. E como sou de natureza racional e já não me iludo com poesias eu sei que foi neste momento que meu cérebro começou uma intensa produção de feniletilamina , dopamina e outras drogas naturais. Eis aí, meus caros, que eu soube: estava apaixonada, terrívelmente, perdidamente, irremediavelmente controlada por substancias produzidas pelo meu próprio corpo traiçoeiro.
Minha intoxicação durou dois gloriosos dias. No terceiro, o objeto do meu desejo me confessou estar apaixonado. Meu coração quase parou. Seria esse o momento que eu ouviria que ele também me amava? Ou havia uma usurpadora do coração do dono de tão fabulosos feromônios?
Havia.
Chorei, joguei meus preciosos livros no chão, confessei minha paixão e pedi que não falasse mais comigo. Já havia errado ao ficar ao lado do amado apenas como "amiga". Isso cansa e envelhece. Quem sabe depois da recuperação.
Fazem dois dias desde então. Amanhã é domingo e vou sair para tomar umas cervejas, comer comida chinesa e talvez ver algum filme com uma amiga.
Como está o coração? Melhor. Estou na fase de desintoxicação.
Mas amanhã é o dia, pois como diz meu amigo Dexter: não tem nada que Tomar Uma, Dar Uma e Ctrl+C Ctrl+V não resolvam...
Eu sou aquela de aura nebulosa, aquela que, como você, está em frequente e incessante mudança. Sou de todas as cores e mudo tão rápido que se você resolver piscar talvez eu já tenha evanescido em meu turbilhão de cores... Por vezes sóbria e sombria, por vezes tresloucada, eis que sigo, como o Louco, aquele sem número, sem dar muita trela ao bendito cão mordendo minha canela...
E minha apresentação aqui começa pelo fim de uma paixão.
Como é estranho se apaixonar meu Deus! Eu pensei que já tivesse, mas qual nada! Essa foi daquelas certeiras, que deixam a boca seca, noites insones e aquela sensação de borboletas no estômago. Clichê? Se você pensou assim é por que nunca se apaixonou. Não pense que irá prever, que vai poder se defender, que é tudo uma bobagem dos romancistas. É real.
Tudo começou tão de repente que, quando me dei conta já estava lá, olhando para aqueles olhos claros e sentindo calafrios. Em um gesto simples, de compartilhar um doce, sim, lá estava minha ruína(sou dramática, bom ir se acostumando...). Quando aqueles lábios cálidos tocaram meus dedos foi como se uma descarga elétrica percorresse meu corpo. E como sou de natureza racional e já não me iludo com poesias eu sei que foi neste momento que meu cérebro começou uma intensa produção de feniletilamina , dopamina e outras drogas naturais. Eis aí, meus caros, que eu soube: estava apaixonada, terrívelmente, perdidamente, irremediavelmente controlada por substancias produzidas pelo meu próprio corpo traiçoeiro.
Minha intoxicação durou dois gloriosos dias. No terceiro, o objeto do meu desejo me confessou estar apaixonado. Meu coração quase parou. Seria esse o momento que eu ouviria que ele também me amava? Ou havia uma usurpadora do coração do dono de tão fabulosos feromônios?
Havia.
Chorei, joguei meus preciosos livros no chão, confessei minha paixão e pedi que não falasse mais comigo. Já havia errado ao ficar ao lado do amado apenas como "amiga". Isso cansa e envelhece. Quem sabe depois da recuperação.
Fazem dois dias desde então. Amanhã é domingo e vou sair para tomar umas cervejas, comer comida chinesa e talvez ver algum filme com uma amiga.
Como está o coração? Melhor. Estou na fase de desintoxicação.
Mas amanhã é o dia, pois como diz meu amigo Dexter: não tem nada que Tomar Uma, Dar Uma e Ctrl+C Ctrl+V não resolvam...
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